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O Instituto Ação Pela Paz (IAP) celebrou, em 18 de novembro, seus dez anos de atuação com um evento realizado no Espaço Abrahão e Rosa, em São Paulo. A cerimônia reuniu mais de 130 convidados, entre autoridades do Judiciário, representantes da segurança pública, parceiros, apoiadores e beneficiários dos projetos da organização.
Durante o encontro, a diretora-executiva e cofundadora do instituto, Solange Rosalem Senese, destacou a importância da cooperação entre sociedade civil e poder público para o fortalecimento das políticas de reintegração social. Na mesma ocasião, foi lançado o livro “O Instituto Ação Pela Paz e o Sistema Prisional: 10 anos de perseveranças e conquistas”, publicação que marca uma década de atuação da entidade na promoção de práticas voltadas à ressocialização de pessoas privadas de liberdade e egressas do sistema prisional.
O presidente e cofundador do IAP, Jayme Brasil Garfinkel, também falou sobre a criação da organização e o trabalho desenvolvido ao longo dos anos em mais de 12 estados brasileiros. Segundo ele, a experiência acumulada demonstra que a reintegração é um caminho viável quando há políticas estruturadas, acompanhamento contínuo e oportunidades concretas de retomada da vida em liberdade.
Organizado por Solange Rosalem Senese, Marcos Ferreira Silva e Railander Quintão de Figueiredo, com edição da Giostri, o livro reúne 16 artigos inéditos ao longo de mais de 380 páginas. Os textos são assinados por especialistas, pesquisadores, gestores públicos e profissionais do sistema de justiça e de organizações da sociedade civil. A obra apresenta análises, metodologias, resultados e relatos de experiências que envolvem educação, apoio psicossocial, justiça restaurativa, formação profissional, políticas públicas para egressos, inclusão produtiva, leitura para remição, gênero e inovação na gestão penal.
Dados apresentados na publicação indicam que mais de 80% das pessoas atendidas pelas iniciativas do Instituto em São Paulo não retornaram ao sistema prisional. O indicador é resultado da parceria com o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP) e a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), por meio do Programa SEMEAR.
A primeira tiragem do livro foi distribuída a parceiros da organização e não há previsão de venda. A versão digital, com acesso gratuito, será lançada futuramente.
Na programação do evento, também foi exibido o documentário “Luiz Alberto Mendes – Memórias em Letras”, que retrata a trajetória de um egresso do sistema prisional que encontrou na escrita um caminho de reconstrução pessoal.
(Redação ONG News)
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