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Celebrado em 20 de novembro, o Dia da Consciência Negra é uma das mais importantes datas do calendário nacional para discutir o racismo estrutural, valorizar a cultura afro-brasileira e homenagear Zumbi dos Palmares, símbolo de resistência e luta pela liberdade. Criada para estimular reflexão e diálogo, a data se consolidou como um marco para organizações da sociedade civil que, ao longo de todo o ano, promovem ações educativas, culturais, políticas e sociais voltadas à promoção da equidade racial.
Em 2025, ONGs de diversas regiões intensificam programações especiais, ampliam campanhas de conscientização e reforçam a defesa de direitos, destacando avanços e desafios ainda presentes na realidade da população negra brasileira. Da incidência política ao apoio a comunidades quilombolas, da formação antirracista às ações culturais, essas entidades desempenham papel fundamental na construção de uma sociedade mais justa.
Conheça algumas instituições que trabalham com a pauta e ampliam o debate sobre consciência negra no Brasil:
Referência nacional e internacional, o Geledés atua há quase quatro décadas na defesa dos direitos das mulheres negras, enfrentando o racismo e o sexismo por meio de projetos educativos, jurídicos, comunicacionais e de fortalecimento comunitário. A organização desenvolve pesquisas, campanhas e programas de formação que influenciam políticas públicas e promovem visibilidade às desigualdades de gênero e raça.
Criado para acelerar a inclusão racial no mercado de trabalho, o ID_BR conduz iniciativas como o selo Sim à Igualdade Racial, programas de capacitação profissional, consultorias em diversidade e grandes campanhas de mobilização. A ONG atua diretamente com empresas, governos e sociedade civil visando ampliar o número de pessoas negras em posições de liderança e combater o racismo institucional.
Com forte presença nas periferias, a Uneafro Brasil organiza cursinhos comunitários, atividades de formação política, redes de solidariedade e ações de denúncia do racismo em escolas, universidades e espaços públicos. A instituição também se destaca na defesa de políticas de ação afirmativa e no apoio a territórios vulnerabilizados, especialmente durante crises sociais.
Considerada o maior evento de cultura e empreendedorismo negro da América Latina, a Feira Preta evoluiu para um instituto que promove oportunidades econômicas, visibilidade cultural e suporte para artistas, criadores e empreendedores negros. A organização fortalece a economia preta e impulsiona debates sobre representatividade, inovação e criatividade no ecossistema afro-brasileiro.
(Redação ONG News)
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