Edital da EBANX recebe projetos de Lei de Incentivo


No movimento da globalização presenciamos mudanças significativas na relação entre o mercado e a sociedade. O mercado está cada vez mais exigente e buscando constantemente novas possibilidades de atuação, promovendo inovações contínuas para atender as demandas de uma sociedade cada vez mais exigente, consciente, e sobretudo em contínuo crescimento.
Neste cenário de crescimento, a ONU (Organização das Nações Unidas), após estudos, realizou uma projeção da população mundial em 2030, resultando em um número que ultrapassa os 8,5 bilhões de habitantes. O número populacional não reflete outra preocupação presente, que é a polarização entre países ricos e pobres, e sobretudo, o abismo social entre as classes dentro de um mesmo país, realidade já conhecida para os brasileiros.
Somente até aqui temos alguns pontos sérios de reflexão: sociedade globalizada, mercado exigente, crescimento populacional e separação de classes.
Esta separação faz com que exista um convite, para nós que temos um olhar social para a realidade, na busca de uma saída do estado de acomodação em relação a problemas sociais que se apresentam. E então, de forma inovadora, seja por meio do desenvolvimento de novos produtos, processos ou serviços, encontremos alternativas para superação de modelos existentes.
Nasce daí o conceito de Inovação Social, que, de acordo com a Stanford Social Innovation Review, é uma nova solução para um problema social. Uma solução mais efetiva, eficiente, sustentável ou justa que as soluções já existentes e cujo valor gerado beneficia, prioritariamente, a sociedade como um todo e não apenas alguns indivíduos.
Analisando criteriosamente a definição acima, não seria esta a sociedade que todos nós almejamos viver? Uma solução que beneficie a todos de forma coletiva, sem deixar ninguém para trás? Uma solução que trabalhe de forma efetiva, eficiente, justa e sustentável?
Pois bem, está em nossas mãos o desafio da concepção de inovações sociais. Nas mãos de pessoas de diferentes gerações que, de forma compartilhada, acreditem que possam atuar em prol de um benefício coletivo. Está no pensamento e no coração de pessoas que têm ideias inovadoras e conseguem criá-las em projetos e implementá-las para a reconstrução social.
Agora, somando-se aos pontos anteriores temos: sociedade globalizada, mercado exigente, crescimento populacional e separação de classes, Inovação Social, soluções efetivas, eficientes, justas e sustentáveis, pessoas atuando coletivamente.
[highlight]Leia também: Que tal traçar metas sociais?[/highlight]
Assim, a Inovação Social, hoje, assume um papel de destaque para a realidade e começa cada vez mais a ser disseminada. Um excelente ponto de partida para pessoas que buscam com suas ações a diminuição das mazelas sociais, a inserção de diferentes públicos, o empoderamento de pessoas vulneráveis, a autonomia de pessoas necessitadas e tantos outros motivos.
Para mim, a Inovação Social é um processo no qual interagem vários atores, mas que deve apresentar como fio condutor a solidariedade no processo de recriação contínua da sociedade. Esta inovação não é concebida a partir de um um modelo hipotético, mas criada em projetos que possibilitem mudanças reais e concretas, que respeitem as diferenças existentes e cedam oportunidades à promoção do outro, criando uma nova sociedade, com uma comunidade renovada e uma sociedade civilizada.
[highlight]Leia mais: Inovação Social: como inovar no Terceiro Setor[/highlight]
Edital da EBANX recebe projetos de Lei de Incentivo
Calculadora gratuita ajuda na triagem de sintomas de depressão
13º Encontro de Futebol de Rua acontece em SP
FIFE 2026 anuncia desconto na inscrição

11 3251-4482
redacao@ongnews.com.br
Rua Manoel da Nóbrega, 354 – cj.32
Bela Vista | São Paulo–SP | CEP 04001-001